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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Superman




É um passaro? E um avião? Não! É o Super-Homem. Ao longo de sua trajetoria o homem de aço ganhou diversos games, sendo que a maioria deles jamais deveriam ter sido feitos, caso do infame Superman 64 e deste jogo do qual irei falar. Lançado pela Kemko em 1988 este game esbarra num problema que assombra TODOS os games do heroi.. especificamente a invulnerabilidade do ultimo filho de Krypton. Enquanto em termos de gameplay é completamnte inviavel ter um protagonista invulneravel no jogo, por outro lado é o Superman! Se vão tirar o principal poder dele.. então ao menos deem uma justificativa plausivel! 

Historia:
Após fugirem da Zona Fantasma, O General Zod e seus asseclas se refugiaram em metropolis, de onde resolveram inicara conquista do mundo. Além disso superman tem que lidar com Lex Luthor, Zumbis, gangsters, fantasmas, a mafia chinesa e a queda da Bolsa de Valores de Metropolis. Bom. o jogo pega emprestado um pouco da trama de Superman II. O mais surpreendente da trama é que Lois Lane não é feita de refem.


Gameplay:
O jogador inicia cada fase como Clark Kent no Planeta Diario e deve coletar informaçoes sobre o caso em questão. Para entrar ou sair de edificios, ou suar a cabine telefonica para se transformar em Superman usa-se o direcional inferior, enquanto que o superior é usado para pular. A invulnerabilidade do homem de aço simplesmente sumiu, talvez devido ao fato de que todos os ciminosos do jogo parecem carregar Kryptonita consigo, mas os demais poderes estão presentes:
Visão de Raios X- torna certos inimigos visiveis... segundo o manual do jogo Lex Luthor aplicou chumbo em todos os edificios de metropolis para inutilizar a visão de raio-x do heroi... mas não explica a nova capacidade desse poder.
Voo - auto explicativo, usado para transportar o heroi de uma parte a outra de Metropolis
Super Sopro I - Serve para apagar incendios, fora isso é inutil
Super Sopro II - Congela zumbis, não faz absolutamente nada contra outros inimigos.
Visão de Calor -  Emite um laser tão eficaz quanto um soco.
Super Giro - Em certos pontos permite que Superman entre em areas subterraneas, mas na maior parte do jogo apenas faz o homem de aço girar feito um idiota.
Cada superpoder possui um numero limitado de usos, representado por uma barra de energia. Durante o jogo superman pode coletar icones correspondentes a cada poder para recarregá-los. Apesar do Homem de Aço poder ser ferido, ele pode recuperar vida ao pegar cristais de Kryptonita Azul que os inimigos deixam cair. Inimigos derrotados também podem liberar Kryptonita Verde ou Vermelha, que tirar vida do heroi. O jogo possui elementos de RPG, sendo que é possivel falar com certos individuos nas ruas.. apesar de que é raro alguem dizer alguma coisa realmente util. A partir da segunda missão Jimmy Olsen entrega ao herói um passe para usar o metrô. Se a energia do Superman cair muito ele se torna Clark Kent instantaneamente e perde os poderes, faria sentido.. se os poderes dele viessem do uniforme.. só que não é o caso. 

Graficos e Som
Os graficos são decepcionantes.. por algum motivo os produtores optaram por fazer os sprites do jogo com 2 cabeças de altura. As animaçoes deixam a desejar e o som é pessimo. enfim.. um desastre.




Dificuldade:
Enquanto alguns games do NES eram feitos para serem dificeis, como no caso de Battletoads, Contra, Metal Gear, Super Mario 2 J e outros.. outros eram dificeis simplesmente por que eram malfeitos pra burro. Esse é o caso de Superman, o jogador muitas vezes fica sem saber o que fazer, os NPCs mais atrapalham que ajudam e os poderes do herói na maioria dos casos são completamente inuteis (convenhamos... o sopro congelante só afeta zumbis!!)





Considerações finais
Este é um jogo que jamais deveria ter sido produzido, Com graficos medonhos, trilha sonora ruin e jogabilidade péssima, é um jogo que merece ser condenado ao esquecimento, embora não seja tão ruim quanto o jogo do Nintendo 64. Se alguem sempre sonhou em jogar como Clark Kent, conversar com pessoas aleatorias e andar pelo Metrô de Metropolis, esse é o seu jogo. caso contrario, passe bem longe desta superbomba

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Street Fighter 2010: The Final Fight


Antes de começar a falar do jogo em si, devo deixar uma coisa bem clara: não se deixem enganar pelo titulo.. esse jogo não tem absolutamnte NADA em comum nem com o beat-em-up Final Fight e muito menos com Street Fighter. O jogo foi originalmente lançado no Japão com o titulo 2010 Street Fighter, um Spin-off de ficção cientifica do jogo principal.


"No ano de 2010 a tecnologia havia progredido de forma extraordinaria, permitindo o livre deslocamento da humanidade pelo universo de maneira instantânea por meio de portais estelares. Ken Masters, um brilhante cientista que havia vencido o circuito mundial de lutas 25 anos antes, junto com seu parceiro Troy, havia feito uma descoberta surpreendente: Cyboplasm, uma substancia capaz de prolongar infinitamente a vida humana se usada em pequenas doses, mas que se usada em grande quantidade causava terríveis mutações. um dia ao chagar a seu laboratorio, Ken encontra o lugar arrombado. Descobre que todo o estoque de Cyboplasm havia sido roubado e que Troy fora assassinado. Após equipar seu corpo com implantes ciberneticos, o ex Street fighter embarca em uma missão de vingança.  Ken descobre que Troy havia forjado sua morte, usado Cyboplasm para criar um exercito de mutantes leais a ele e injetado pequenas doses da substancia em seu ex-colega para retardar seu avanço"

Certo...  não sei nem por onde começar a listar os problemas deste enredo. Ken, ex-campeão do torneio Street Fighter e ainda por cima um "Brilhante cientista"?  Isso é quase tão absurdo quanto o enredo do infame filme estrelado por Jean-Claude Van Damme, "Street Fighter A Ultima Batalha", eu disse quase. O jogo não faz menção nenhuma aos demais lutadores, nem dá maiores detalhes do passado de "Ken" (Que não se parece nada com inseparavel colega de Ryu. O motivo é simples, a trama do jogo foi alterada nos E.U.A numa patética tentativa de ligar Street Fighter 2010 ao jogo lançado em 1987 (o primeiro Street Fighter). A  trama original do jogo é a seguinte:

No ano de 2010 a humanidade já havia se espalhado pelo espaço, criaturas chamadas "Parasites" surgiram e se tornaram uma terrível praga devido a sua capacidade de se fundirem a outros seres vivos, conferido a eles incirveis habilidades e transformando -os em monstros. A policia galáctica envia o ciborgue Kevin Straker para destruir os "Parasites" e coletar suas energias. Kevin durante sua jornada sente dores cada vez que é ferido, algo que não deveria acontecer a um ciborgue e no final descobre ele próprio estar infectado por um Parasite, responsável por sua couraça metálica, após confrontar o criador do vírus Dr.Joseph. Cumprida sua missão Kevin retorna à Terra após receber um chamado da policia galáctica para combater uma horda de ciborgues terroristas.

Pois é. A versão japonesa supera e muito a ridícula trama americana. podiam ter perfeitamente mantido a historia mas não... optaram por justificar o uso do titulo Street Fighter. Algo que rendeu ao jogo pesadas criticas na época de seu lançamento.

Gameplay:

Outro detalhe que não lembra em nada nenhum dos dois jogos mencionados no titulo. Em cada missão "Ken" é teletransportado para um mundo com a missão de abater um alvo especifico, além de outros inimigos presentes na area.  Para cumprir sua missão de vingança "Ken" conta não com os tradicionais Hadouken e Shoryuken.. e sim com descargas de energia emitidas por seus punhos e pés, e com uma ampla variedade de movimentos... incluindo backflips e a habilidade de escalar paredes e outras superficies. O punho-meteoro de "Ken" pode ser melhorado coletando itens no cenário. Uma vez que o mutante da área é destruído, o heroi tem poucos segudos para achar o portal, caso contrario... ele morre. No mais os controles tem um tempo de resposta adequado.

Dificuldade 
Se tem uma coisa que a Capcom é expert.. é fazer jogos quase impossíveis e  Street Fighter 2010 não foge a regra. Já na primeira fase o jogador sente na pele o nivel do desafio, tendo que enfrentar ao mesmo tempo duzias de robozinhos extremamente irritante, coletar power ups pra melhorar o seu soco E enfrentar o o chefe de fase tudo ao mesmo tempo. Perder vidas é algo extremamente facil e a cada vez que isso ocorre.. o level reinicia do zero. Enfim.. não é um jogo para fracos!

Graficos e Som

Street Fighter 2010 do ponto de vista grafico foi um choque para a epoca, pois era muito diferente dos demais jogos da capcom na epoca, com um tom mais serio, mais sombrio, com cenarios como a Terra pós-apocaliptica. selvas alienigenas, desertos, areas subaquaticas e uma estação espacial. Todos os cenarios são extremamente sombrios e tenebrosos. O design dos inimigos é outro ponto alto, com varios tipos de criaturas.. robos, criaturas mutantes, insetos... os proprios chefes de fase são muito bem projetado.. embora não sejam maiores do que "Ken". As musicas misturam o tradicional TEchno usado pela empresa nos jogos do NES com um clima mais solene..

Considerações Finais:

Supreendentemente, Street Fighter 2010 tinha potencial para ser um bom jogo. O grande erro da capcom foi tentar associa-lo nos E.U.A ao verdadeiro Street Fighter, a ponto de transformar Kevin Straker.. um policial galatico... em Ken Masters. Não fosse pelo titulo Street Fighter, talvez esse jogo não tivesse atraido tamanha atenção negativa.




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Psycho Fox



Psycho Fox foi lançado em 1989 pela Sega e é considerado um dos melhores jogos do Master System. Embora siga a formula basica dos jogos de ação/plataforma da epoca Psycho Fox se mostrou um jogo original devido a possibilidade do jogador alternar entre um dos 4 personagens do jogo DURANTE as fases.

Historia

No japão antigo, uma raposa maligna dotada de poderes sobrenaturais, Madfox Daimyojin assumiu oi controle de um templo e elaborou um plano para dominar o mundo. Para deter as ambiçoes de MadFox, um jovem raposo foi enviado aos dominios do vilão. NA pele de Psycho Fox, o jogador deve percorrer as 7 areas sob os dominios de MadFox Daimyojin. A Trama não se sobressai muito.. já que é a velha historia de salvar o mundo... pelo menos MadFox não sequestrou a namorada do heroi nem nada parecido.

Gameplay

O mundo de MadFox é um lugar perigoso, povoado por criaturas diabolicas. Para derrota-las Psycho Fox deve saltar sobre elas no estilo Super Mario, ou socá-las como Alex Kidd, para auxilá-lo em sua jornada o heroi conta com a habilidade de se transformar em 3 outros animais, cada um com suas proprias caracteristicas, são eles: 

Hipopotamo: É o mais forte, e o mais pesado, entre os 4 animais. Com sua grande força pode quebrar certos blocos. Não escorrega no gelo, porém é o mais lento e possui o pior salto

Macaco: Possui os saltos mais altos, ideal para atingir areas elevadas

Tigre: È o mais veloz entre os quatro e possui os saltos mais longos, também consegue correr sobre a agua.

Psycho também conta com itens especiais que podem ser encontrados ao se derrotar um inimigo ou quebrando ovos espalhados pelas fases

Bastão Shinto: Permite que Psycho se transforme em outro animal (Mudar de volta para a forma de raposa também custa um bastão)

Efigie de Palha:  Destroi todos os inimigos da tela

Poção: Invencibilidade temporaria

SAco de dinheiro: Usado durante os Bonus.

Birdfly: É o unico item que não é ativado através do menu. È um corvo que se aloja no ombro de Psycho, tem duas funções: Pode ser arremessado nos inimigos.. e caso Psyco Fox seja atingido ENQUANTO o corvo estiver em seu ombro, evita que o raposo perca uma vida.

È importante ressaltar que os intens NÃO podem ser usados contra os chefes de fase.

O jogo conta com um sistema de física que pode complicar a vida de jogadores desavisados.. principalmente durante os saltos. Isso se deve a aplicação de inercia aos movimentos do jogo.  Isso siginifica que os saltos são mais eficientes se executados durante o movimento. Isso se soma ao fato de que a resposta dos controles não é lá grande coisa. Isso não chega a prejudicar o jogabilidade

Graficos e Som
O Jogo possui um visual em estilo cartoon, com os cenarios e personagens bastante coloridos, aproveitando bem a capacidade grafica do master system. Cada fase possui um visual proprio (Curiosamente a maioria das fases possui arvores cobertas de neve ao fundo). A musica é bem alegre, inclusive em estagios como Skull Valley e Diabolical Desert e até na fortaleza espacial de Madfox.

Dificuldade

O jogo é razoavelmente facil no começo e vai se torando mais e amis desafiador a medida que o jogador avança. Buracos e areas com agua são presença constante nas fases e saltar sobre eles exige certo cuidado grças ao sistema de inercia presente no jogo. OS chefes de fase também vão ficando progressivamente mais dificeis de se vencer







Sapo Xulé vs Os Invasores do Brejo

No Brasil Psycho Fox ganhou uma das famosas adaptações da Tec Toy. Trata-se de Sapo Xulé vs os Invasores do Brejo, baseado no boneco de memso nome dos anos 90, um sapo que, quando removido o tenis, soltava um cheiro bem fedido. Como o nome do jogo indica.. O brejo habitado   pelo Sapo Xulé e seus amigos, Porcopum, Ratopulga e Tartafede, foi invadido pelo malvado Sapo Boi e seus asseclas. (Um brejo bem grande, diga se de passagem) Para piorar.. o vilão sequestrou a Rãzinha, namorada do Sapo Xulé. Cada um dos aliados do Sapo Xulé corresponde a uma das transformações do Psycho Fox: Porcopum entra no lugar do Hipopotamo, sendo grande lento e pesado, Ratopulga, assim como o macaco tem o maior salto entre os 4, e Tartafede, correspondendo ao tigre é o mais rapido (por que colocaram a tartaruga com a maior velocidade é alguo que eu pessoalmente não consigo entender...) O corvo Birdfly foi substituido por um Tenis Bumerangue. Outra diferença é que o jogo começa com 6 vidas, e não 3. No mais, é identico visualmente ao original. Reparem também que o jogo foi lançado peloa TecToy em 1995, quando os consoles de 16 bits já estavam sendo deixados de lado no resto do mundo e os de 8 já haviam sido aposentados já a algum tempo.  

Considerações Finais 

PsychoFox não chega a ser um jogo perfeito, mas seguramente merece um lugar entre os classicos do Master System e embora nunca tenha ganhado uma continução direta é considerado o precursor do ótimo Decap Attack do Mega Drive, que herdou muito da sua jogabilidade. Para os colecionadores e aficcionados em geral, PsychoFox é sem duvida um jogo que deve ser considerado. Nota Final: 8,5


Jogue PsychoFox